A luz de Erika Hilton

Erika Hilton é uma das grandes aliadas que nós temos na política atualmente é uma luz que brilha mais do que milhões de sóis.

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Érika vem fazendo história no país que mais mata pessoas transsexuais no mundo. No mês passado, ela assumiu a liderança da bancada PSOL-Rede e se tornou a primeira parlamentar transexual a liderar uma bancada no Congresso Nacional.

Isso é muito. E é um motivo pra acreditar que vale a pena essa cansativa batalha pra conquistar nossos espaços.

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O primeiro cargo político que Erika Hilton exerceu foi como vereadora de São Paulo, eleita em 2020. Ela já chegou fazendo história: foi a mulher mais bem votada em todo o país naquele ano e foi a primeira trans eleita à Câmara Municipal da capital paulista.

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Erika gosta de contar sobre sua relação com sua mãe porque essa história tanto nos inspira quanto explica o país em que vivemos.

Paulista de Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo, Erika foi expulsa de casa aos 14 anos e precisou se prostituir.

A sua mãe, que antes não a aceitava, a buscou de volta e hoje manda o papo reto de que o fundamentalismo religioso é o que destrói as famílias, não a diversidade.

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Em 2022, Erika Hilton foi a 9ª deputada federal mais bem votada pelo estado de São Paulo e chegou ao Congresso junto de Duda Salabert, a terceira deputada com mais votos em Minas Gerais.

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Por pouco, não temos três mulheres transexuais no Congresso Nacional: Robeyoncé Lima, em Pernambuco, teve 80 mil votos (mais do que seis deputados eleitos), mas não foi eleita por conta do quociente eleitoral. Mas a gata é suplente. Aguarde.

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“A política precisa ter a cara das pessoas, dialogar com as necessidades das pessoas. E as pessoas não são homens, brancos, cisgêneros e heterossexuais. Essa é só uma parte da população”.

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Que sorte nós temos em existir juntos de Erika Hilton. Que sorte a nossa de Erika Hilton existir!.

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