A tamarineira que mudou a história do samba

Á ÁRVORE

Uns vão dizer que é só uma árvore, mais especificamente uma que veio — assim como o samba — do continente africano. O Tamarindus Indica pode chegar a 25 metros de altura e é cultivado principalmente na Índia. Mas a tamarineira que fica no número 1326 da Rua Uranos, em Olaria, no Rio de Janeiro, é a principal testemunha da história do samba. 

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DOCE REFÚGIO

A árvore se tornou um refúgio para um grupo de músicos que se reunia aos fins de tarde das quartas-feiras para apresentar novas canções e tocar o partido alto. Entre os frequentadores da tamarineira do Cacique de Ramos estão nomes como Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Beth Carvalho, Sombrinha, entre muitos outros.

Banjo, repique e tantan

Foi no Cacique de Ramos que esses três instrumentos entraram e se popularizaram nas rodas de samba. O banjo, com braço de cavaquinho, foi incorporado por Almir Guineto com uma ideia sugerida por Mussum. O repique e o tantan são dois instrumentos percussivos criados por Ubirany e Sereno, ambos frequentadores do Cacique de Ramos e da primeira formação do grupo Fundo de Quintal. 

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Fundo de Quintal

O grupo surgiu no pé da tamarineira do Cacique de Ramos e ganhou o mundo. Por lá passaram nomes como Jorge Aragão, Sereno, Almir Guineto, Sombrinha, Arlindo Cruz, Ubirani e ainda é comandado por Bira Presidente. 

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E você, sabia da história dessa tamarineira? Conta pra gente!

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