Eduardo Lima: do Sertão ao Louvre

As pinturas de @eduardolimaart passam aquilo que há dentro do seu autor: uma luz muito forte e uma paixão pelas paisagens do interior. Eduardo Lima já foi frentista e hoje é um artista reconhecido Brasil afora com seus quadros que retratam a alma do sertão.

Diretamente de Capim Grosso, na Bahia, Eduardo está ganhando o mundo. Suas pinturas retratando a luz forte do sol e cenas do cotidiano no interior já passaram por exposições em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. E atravessaram o oceano pra serem expostas em Paris e Londres.

DE FRENTISTA A ARTISTA

Eduardo conta que até o início dos anos 2000 ainda trabalhava como frentista de um posto de gasolina quando, por insistência de sua esposa, largou o emprego pra se dedicar ao que sempre sonhou: seguir sua carreira nas artes plásticas.

A MAIOR FÃ: SEU GRANDE AMOR

“Foi a Cida que me incentivou a largar o emprego como frentista e viver de arte no sertão da Bahia. Depois de mais de 27 anos, estávamos na França para expor minhas obras. Ela me fez acreditar em mim!

Nesse meio tempo, ela colocava minhas pinturas em um carrinho de bebê e saia vendendo nas portas dos escritórios. Enfrentamos muitos perrengues juntos… meu carro velho (elba) pegando fogo indo pra uma exposição e por ai vai. Isso é uma das coisas que explica tanta emoção ao ver minhas obras em Paris.”

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No ano passado, Eduardo expôs no Carrousel du Louvre as obras “Falando ao coração” e “Ouvindo o coração”, dois quadros que se complementam numa brincadeira de “telefone de lata”.

“O que me inspira é gente. Eu digo que gente simples me interessa. Essas pessoas do sertão, essas pessoas que lavam a terra, que trabalham na casa de farinha, que ganham o pão de forma mais suada: essas pessoas me interessam muito. Eu vejo muita beleza nessas atividades e é justamente essas pessoas que eu estou sempre retratando através da tinta e dos pincéis.”

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Eduardo cruzava a Bahia de carro ao lado de Cida Lima, sua esposa e primeira fã, vendendo seus quadros pelas praças.

A arte de Eduardo Lima hoje estampa também cangas, camisetas, canecas, cadernos e sandálias. E, claro, seus quadros cheios de alegria - que hoje ele vende em seu site eduardolimaart.com.br

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