Se vier do Amazonas, traga pra mim...

‍KUMURÕ, o banco Tukano

Ó, vai ter que despachar mala, porque o item é grande. Este é o nome do banco produzido somente por homens da etnia Tukano. Verdadeiras preciosidades, eles são esculpidos em uma peça inteiriça de madeira, sem emendas ou encaixes. No assento, grafismos são impressos com carimbos, tintas e fixadores naturais, como bambu, urucum e argila. 

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ARTESANATO TRANÇADO DE ARUMÃ

Cestas, peneiras, abanos e esteiras com grafismos. Todos esses itens são confeccionados pelos povos indígenas a partir do trançado e tingimento das folhas de arumã. Arbusto nativo da Amazônia, ele cresce em regiões semi-alagadas e, por ser uma fibra vegetal, é leve e flexível.  

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‍FAUNA EM MADEIRA

O boto, peixe-boi, arraia, tartaruga e outros animais símbolos da fauna amazônica são reproduzidos em madeira entalhada e vendidos nas galerias de artesanato de cidades como Manaus e Novo Airão. A madeira usada vem de doações da agricultura familiar e não contribuem para o desmatamento.  

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‍FARINHA DE UARINI

Também conhecida como farinha de bolinha ou ovinha, por ter bolinhas pequenas perfeitas que lembram ovas de peixe, a farinha de Uarini é produzida a partir da mandioca fermentada. Amada pelos amazonenses, ela é muito consumida com peixes, em caldos ou farofas, e é considerada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Amazonas.

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‍X-CABOQUINHO

Um verdadeiro patrimônio cultural do Amazonas! É praticamente impossível não se apaixonar por essa combinação, que tem como ingrediente fundamental o tucumã. O X-Caboquinho é a junção perfeita do pão francês recheado com tucumã, banana pacovã frita, queijo coalho e manteiga, e deixa saudades em quem teve a sorte de experimentar. Faz uma marmitinha e traz pra gente, vai?

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‍PÉ-DE-MOLEQUE

Calma, calma… Não estamos falando da versão mais conhecida! O pé-de-moleque da região amazônica tem um grande diferencial: é feito a partir da mandioca. A massa é preparada com alguns condimentos, como cravo, canela e erva-doce, além de lascas de castanha. Depois, é embalada na folha de bananeira para então ir ao forno. Garantimos que vai ter um espacinho na mala pra ele!

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‍PIRARUCU, pra fazer em casa

Um dos maiores peixes de água doce do Brasil já teve sua sobrevivência ameaçada pela pesca predatória. Graças ao manejo sustentável realizado nas comunidades ribeirinhas e indígenas, ele voltou a habitar os rios e também as mesas. Sua carne, com baixo teor de gordura, é considerada nobre e agora pode ser levada congelada para quem quiser fazer a receita em casa, depois dessa viagem inesquecível.

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‍PIMENTA BANIWA, pra fechar com chave de ouro

‍Usada há milênios pelo povo Baniwa como purificador de alimentos, antiséptico facial e até mesmo para proteção contra maus espíritos, essa pimenta é cultivada principalmente pelas mulheres. Altamente picante, tem uma diversidade de cores, sabores e é um presente inesquecível.

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Sentiu falta de alguma coisa? Conta pra gente o que precisa ter na mala de quem volta do Amazonas!

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